Fala ao teu filho de mim, como me disseste que fazias.
Conta-lhe quem eu sou,
Como eu sou,
O que faço
E tudo o que te fui dizendo.
Conta-lhe como não tenho limites,
Pois ao fazê-lo vais-te ouvir a ti mesma
E recordar para sempre
Todas as palavras preciosas que te entreguei
Em todos aqueles preciosos momentos
Que a vida nos deu ao acaso.
Talvez soem melhor ditas por ti.
Talvez assim eu não seja esquecido.
De todas as vezes que me perguntaste
Porque sinto o que digo sentir por ti,
Apenas consegui cair no rídiculo
De não te conseguir explicar
Aquilo que nem eu entendo.
E eu que achava que conseguia
Falar sobre todas as coisas!
Mas eu não tenho limites,
E vivo com uma intensidade
De exagero.
Lembras-te?
Mas nessa ausência de limites
Que dizes que tenho
Não esqueças de assinalar
Que só mesmo tu és o elemento
Em que esbarro a todos os instantes
Para onde quer que me vire!
Por tudo isto ouso pedir-te
(Ouso desejar em segredo)
Que me ensines a amar-te,
Que me ensines a nunca mais
Te perder.
Porque tudo o que me deres
Será sempre só teu,
Como já é.
(Texto: Coimbra, 9 de Dezembro de 2007)
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Sunday, December 09, 2007
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1 comment:
Que lindo, querido:)
Beiojos e saudades
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